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Por que adoecemos?

  • Aline Gamma
  • 31 de jul. de 2018
  • 5 min de leitura

"O corpo é um sensor que acusa o modo como lidamos com os acontecimentos".

Como terapeuta holística sempre busco a causa das doenças para poder trata-las visando a cura.

Tratar somente a dor ou os sintomas não cura a doença. A cura só manisfesta através do próprio doente, ou seja, eu não curo ninguém, cada um cura a si próprio, eu só auxilio no processo. E isso porque a cura depende única e exclusivamente de cada um. Tudo está no Eu sempre.

Primeiro, precisamos entender que chamamos de "cura ou milagre" o estado natural das coisas ou dos nossos corpos. Sim, porque nosso tudo incluindo nosso corpo físico foi criado em perfeição e somos nós que através de nossos desequilíbrios, conscientes ou inconscientes, manifestamos a doença e a não perfeição das coisas. E no nosso corpo isso ocorre a partir do instante da concepção, enquanto estamos sendo gerados. Hoje a ciência já estuda e tem várias comprovações e gente séria estudando e buscando compreensão de tudo isso.

Segundo a metafísica, o corpo é um sensor que acusa o modo como lidamos com os acontecimentos. Cada parte dele reflete uma emoção. Todas as alterações metabólicas do organismo têm sua origem no desequilíbrio emocional e aponta a condição interna da pessoa como a raiz dos males físicos. Apesar de não contestar a existência de agentes orgânicos ou inorgânicos presentes num organismo doente, ela alega que o fato de existir determinadas condições físicas provocando as doenças não significa necessariamente que há falhas no sistema biológico, casualidade ou, mesmo, façanhas do oportunismo de vírus ou bactérias que se alojam no organismo, mas, sim, debilidade do corpo ou incapacidade de se defender dos invasores.

Pela metafísica, as doenças refletem algumas condições emocionais desarmônicas, que são geradas pelos conflitos interiores. A verdadeira causa das enfermidades está no interior da pessoa, em sua condição psiquemocinal e, principalmente, no sentimento do doente.

Esses processos interiores enfraquecem o corpo, deixando-o vulnerável às invasões ou mesmo às alterações nas funções biológicas, originando as doenças. O corpo somente é afetado por algum mal físico se existirem conflitos interiores provocando sentimentos perturbadores que vão interferir negativamente nas funções biológicas.

Existem casos que as pessoas passam mal somente as vezes, ou tem apenas sintomas desagradáveis sem ter manifestado no físico a doença ainda, e essa é uma ótima oportunidade para transformar e modificar tal condição antes que a doença se manifeste no corpo físico.

Ao atuarmos nos diversos setores da vida, como o profissional, o afetivo, etc., desenvolvemo-nos e aprendemos a como lidar com o meio externo, aprimorando as qualidades e desenvolvendo as nossas habilidades.

Quando nos deparamos com as dificuldades da vida e não conseguimos administrar tais adversidades, surgem os conflitos interiores, que se agravam ao ponto de se manifestar no corpo físico em forma de doença. Os tropeços da vida para algumas pessoas representam feridas que corrói interiormente, minando as qualidades. Por outro lado, há quem passa pelas mesmas dificuldades e não lesa o corpo, porque não se deixa abater pelos obstáculos do cotidiano; passa pelas tormentas existenciais sem ruminar as indignações e cultivar revolta. Considera os tropeços como um caminho de amadurecimento e as desilusões com as pessoas queridas como um processo de reciclagem pessoal e seleção nos relacionamentos.

MEU TESTEMUNHO

Eu sou prova viva de cura.

Desde de 1 ano de idade, tinha bronquite, meus pais já tinham me levado em vários médicos, e tentado de tudo para curar ou pelo menos melhorar porque, eu tinha crises de asma constantes e sérias.

Pela medicina tradicional não havia cura só tratamento sintomático e como já tinha outro caso na família era uma condição genética. Foi o que escutamos dos médicos.

Então durante muitos anos da minha vida acreditei que morreria com bronquite, até porque, uma tia minha, faleceu com bronquite, ou melhor dizendo, teve um ataque cardíaco fulminante, pelo uso contínuo do remédio que tratava a bronquite na época e viciava os doentes. Eu, claro, usava esse mesmo remédio, porque ficar com falta de ar é um sentimento horripilante e se não der tempo de chegar no hospital você morre com falta de ar, como aconteceu com uma amiga minha quando eu tinha 10 anos. Então eu também morria de medo de morrer kkk

Com o passar do tempo, foram descobrindo novas drogas para tratar e eu com medo de morrer como minha tia, fui seguindo as "inovações", mas estava sempre com o remédio, a famosa bombinha, no bolso. Eramos inseparáveis.

Até que com 19 anos comecei a estudar e me trabalhar internamente. Conheci os estudos da metafísica em 2004, eu tinha 22 anos, me apaixonei e me aprofundei nos estudos holísticos começando ali minha caminhada como terapeuta.

Então descobri que pela metafísica bronquite é a dificuldade de relacionar-se com o ambiente, sentir-se agredido e não saber como se expressar, ter necessidade de chamar a atenção, isolar-se ou fazer chantagem e a Asma brônquica é o sentimento de inferioridade disfarçado pelo desejo de poder e controle do ambiente.

E essa era eu. E minha vida reforçava de várias formas esse comportamento. Tomei até um susto de como essas palavras me descreviam kkkk

Então tomei a maravilhosa decisão de modificar mais essa questão na minha vida. E comecei a não mais carregar a bombinha comigo até o ponto onde consegui e joguei ela fora. Consequência da mudança, a cura.

Aos 26 anos estava curada. Hoje tenho 36 anos. Nunca mais tive falta de ar. Aliás, nem gripe mais eu tenho.

Não sou perfeita, mas sou consciente de que o processo de cura tem várias etapas. Pela visão holística somos como a cebola, temos várias camadas. E mesmo quando a gente acha que já entendeu tudo, já se limpou, tiramos uma casca, ou uma camada e nos deparamos com situações que vão mostrar que ainda não, e que ainda não nôs curamos por completo. E tudo bem. Não há nada de errado nisso. Porque até que a gente manifeste 100% a perfeição como fomos criados estamos sujeitos a ter "escorregões". A diferença é que quando somos conscientes do porque deslizamos, mais rápido podemos modificar a situação.

Meu trabalho me possibilita a ter acesso e à acompanhar processos e curas maravilhosas.

Então eu afirmo que a cura das doenças é possível sim. Mas depende do quanto cada um consegue se transformar. E para isso não existe idade, tempo, lugar ou espaço, forma, nem certo e errado. Só sua fé em si mesmo, seu amor e seu querer.

A compreensão holística do ser possibilita a gente se reconhecer e acessar a autocura.

E se eu consegui todo mundo pode.

Tente!!!

Aline Gamma

*Parte do texto foi retirado do livro: Metafísica da Saúde.

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